Tem um livro que li faz alguns anos, de um pastor amigo que
tem por título Parceria Conjugal. É
um texto que reflete o sentimento que me passa agora em minha mente. Hoje faço
20 anos de casado com a mulher que Deus escolheu para mim, e que me escolheu
para ela.
Interessante que quando penso nos 20 anos, parece que foi
ontem e ao mesmo tempo parece que nunca estivemos separados. Nossa história se
misturou de tal forma, que o texto bíblico de Genesis 2,24 - quando diz que os
dois se fizeram uma só carne, é uma realidade em nossas vidas. Uma só carne, da
mesma essência, que vêm do mesmo lugar, mas sem perder a identidade e a individualidade.
É de fato um mistério.
Uma história que podia ter acontecido antes, no tempo que eu
fazia o percurso Recife-Salvador-Irecê. Mas nunca nos encontramos. Ou podia ter
sido em algum encontro de Mocidade, ou Presbitério. Mas não, Deus programou o
tempo certo, depois de vivermos as experiências que ele permitiu que vivenciássemos.
No tempo de Deus as coisas aconteceram.
Como diz a música que Luciano cantou no dia do nosso
casamento, e foi repedida por ele e Lídia quando celebramos 10 anos: Em teu tempo; Em teu tempo; Tudo lindo Tu
fazes; Em teu tempo. Senhor me mostra cada dia; Enquanto o Senhor me guia; Que
Tu cumpres a Palavra; Em teu tempo. Tudo lindo; Tu fazes; Em teu tempo; Que a
vida que eu entrego; E as canções que eu canto, Sejam lindas ao Senhor. Em Teu
tempo.
Não me arrependo das coisas que vivi antes, nem das
experiências anteriores, louvo a Deus por elas, pois foi a partir de cada
momento vivenciado que fui sentindo a necessidade de viver um relacionamento
sólido, onde eu pudesse cuidar e ser cuidado; onde a relação fosse pautada na
confiança mútua e na liberdade individual; e acima de tudo onde o Senhor Eterno
fosse o centro da relação. Aí incluía ministério, vida profissional, filhos,
famílias, etc.
Deus proporcionou a mim e a Jailza, a minha Tula, momentos
muito agradáveis antes de nos conhecermos. Mas a felicidade, e aqui vai minha
pretensão, só encontramos para valer depois que Deus nos uniu.
Há vinte anos, assumíamos diante de Deus, de amigos, da
família, da igreja compromissos que sempre estiveram em nossos corações. Naquele
dia, pude dizer a Tula: “Voce quer ser minha namorada, mais que minha namorada,
minha amada para valer; pelo amor predestinada”. Naquele dia ela aceitou um
pedido que eu havia feito alguns meses antes: Deixe eu amar você! – Ela
aceitou!
Naquela noite, há vinte anos ela assumia o compromisso de me
amar, e de que juntos criaríamos nossos filhos, e que independente das
possibilidades que aparecessem diante de nós, ela me amaria. Eu acreditei em
suas palavras, no seu olhar, no seu amor. E hoje vivemos intensamente este
amor.
Então juntos começamos a construir um caminho onde duas
coisas eram fundamentais: a felicidade e a liberdade. Descobrimos
que só poderíamos alcançar estes dois objetivos se estivéssemos juntos,
casados, ligados pelo matrimônio. Casamo-nos, cuidamos um do outro, cuidamos de
nossos filhos, nasceu Lídia; virá os netos e netas.
Final feliz? Não. Em construção da felicidade. Se nos
perguntarem hoje se somos felizes, a resposta é: sim, mas seremos mais ainda.
Acreditamos em nossa relação, em nossa família, em nossos filhos.
Acreditamos no MATRIMÔNIO.
Acredito na união de um homem e uma mulher, que diante de
Deus se comprometem a serem felizes e se cuidarem mutuamente.
Tula, eu te amo. Obrigado por ser “minha namorada, mas que
minha namorada, minha amada para valer, pelo amor predestinada”. Obrigado por
estes 20 anos, e pelos outros 20, 40, 50 e quantos Deus permitir que vivamos.
Obrigado Senhor, pela mulher que escolheste para mim, e porque
me escolheste para ela.
@ZeRominho
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