terça-feira, 22 de dezembro de 2015

MAIS QUE MINHA NAMORADA, MINHA AMADA PARA VALER!


Tem um livro que li faz alguns anos, de um pastor amigo que tem por título Parceria Conjugal. É um texto que reflete o sentimento que me passa agora em minha mente. Hoje faço 20 anos de casado com a mulher que Deus escolheu para mim, e que me escolheu para ela.

Interessante que quando penso nos 20 anos, parece que foi ontem e ao mesmo tempo parece que nunca estivemos separados. Nossa história se misturou de tal forma, que o texto bíblico de Genesis 2,24 - quando diz que os dois se fizeram uma só carne, é uma realidade em nossas vidas. Uma só carne, da mesma essência, que vêm do mesmo lugar, mas sem perder a identidade e a individualidade. É de fato um mistério.

Uma história que podia ter acontecido antes, no tempo que eu fazia o percurso Recife-Salvador-Irecê. Mas nunca nos encontramos. Ou podia ter sido em algum encontro de Mocidade, ou Presbitério. Mas não, Deus programou o tempo certo, depois de vivermos as experiências que ele permitiu que vivenciássemos. No tempo de Deus as coisas aconteceram.



Como diz a música que Luciano cantou no dia do nosso casamento, e foi repedida por ele e Lídia quando celebramos 10 anos: Em teu tempo; Em teu tempo; Tudo lindo Tu fazes; Em teu tempo. Senhor me mostra cada dia; Enquanto o Senhor me guia; Que Tu cumpres a Palavra; Em teu tempo. Tudo lindo; Tu fazes; Em teu tempo; Que a vida que eu entrego; E as canções que eu canto, Sejam lindas ao Senhor. Em Teu tempo.



Não me arrependo das coisas que vivi antes, nem das experiências anteriores, louvo a Deus por elas, pois foi a partir de cada momento vivenciado que fui sentindo a necessidade de viver um relacionamento sólido, onde eu pudesse cuidar e ser cuidado; onde a relação fosse pautada na confiança mútua e na liberdade individual; e acima de tudo onde o Senhor Eterno fosse o centro da relação. Aí incluía ministério, vida profissional, filhos, famílias, etc.

Deus proporcionou a mim e a Jailza, a minha Tula, momentos muito agradáveis antes de nos conhecermos. Mas a felicidade, e aqui vai minha pretensão, só encontramos para valer depois que Deus nos uniu.

Há vinte anos, assumíamos diante de Deus, de amigos, da família, da igreja compromissos que sempre estiveram em nossos corações. Naquele dia, pude dizer a Tula: “Voce quer ser minha namorada, mais que minha namorada, minha amada para valer; pelo amor predestinada”. Naquele dia ela aceitou um pedido que eu havia feito alguns meses antes: Deixe eu amar você! – Ela aceitou!

Naquela noite, há vinte anos ela assumia o compromisso de me amar, e de que juntos criaríamos nossos filhos, e que independente das possibilidades que aparecessem diante de nós, ela me amaria. Eu acreditei em suas palavras, no seu olhar, no seu amor. E hoje vivemos intensamente este amor.

Então juntos começamos a construir um caminho onde duas coisas eram fundamentais: a felicidade e a liberdade. Descobrimos que só poderíamos alcançar estes dois objetivos se estivéssemos juntos, casados, ligados pelo matrimônio. Casamo-nos, cuidamos um do outro, cuidamos de nossos filhos, nasceu Lídia; virá os netos e netas.

Final feliz? Não. Em construção da felicidade. Se nos perguntarem hoje se somos felizes, a resposta é: sim, mas seremos mais ainda. Acreditamos em nossa relação, em nossa família, em nossos filhos.  Acreditamos no MATRIMÔNIO.

Acredito na união de um homem e uma mulher, que diante de Deus se comprometem a serem felizes e se cuidarem mutuamente.

Tula, eu te amo. Obrigado por ser “minha namorada, mas que minha namorada, minha amada para valer, pelo amor predestinada”. Obrigado por estes 20 anos, e pelos outros 20, 40, 50 e quantos Deus permitir que vivamos.

Obrigado Senhor, pela mulher que escolheste para mim, e porque me escolheste para ela.


@ZeRominho

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